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Fiquei com uma dúvida em relação ao gabarito do simulado referente ao PDS.

O PDS deve ser produzido para serviços novos, retirada de serviços ou uma mudança de grande impacto. Uma das funções do PDS é representar como a organização ficará após a inclusão/remoção/alteração do serviço (corrija-me se eu estiver errado).

De acordo com a resposta do simulado, uma mudança emergencial não deve possuir um PDS porque não há tempo hábil para isso e por não serem planejadas. Todavia, seria justificável construir um PDS retroativamente, pois existe uma alteração no serviço e que pode ser de grande impacto.

O que eu tenho em mente é que, se as alterações autorizadas pelo CCME serão documentadas retroativamente (para evitar que o problema cause um impacto ainda maior por uma questão de burocracia), o PDS também poderia ser criado retroativamente para deixar registrado o desenho dessa mudança.

Ou será que eu estou confundindo tudo?

Você precisa considerar que mudanças emergenciais existem quando há necessidade de corrigir algum bug ou fazer reposições de componentes com falha na infraestrutura que estão gerando indisponibilidade grave. Portanto, não são geralmente mudanças que vão mudar funcionalidades do serviço ou que vão ter grande impacto.

Como principio, planeja-se algo que vai ser desenvolvido. Planejar o que já foi desenvolvido e implantado é fora de propósito, é tempo jogado fora. Neste sentido, não há razão para elaborar PDS para uma mudança já realizada. O PDS existe justamente para orientar como a fase de transição e operação. Depois que já ocorreu e o serviço está em operação, perde o sentido.