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5 principais causas de reprovação no exame ACP Categoria: Dúvidas gerais - Módulo: Não informado
Enviado em 26/03/2018 15:27
De acordo com algumas pesquisas feitas pela internet, em torno de um terço dos candidatos no mundo todo não conseguem passar no exame ACP na primeira tentativa. As causas de reprovação não se devem apenas ao nível de dificuldade deste exame, mas a outros aspectos sobre os quais vou discorrer neste post.

Causa 5 – Não ter lido o Guia de Práticas Ágeis adequadamente

Em setembro de 2017 o PMI lançou o Guia de Práticas Ágeis (Agile Pratice Guide) e o tornou a referência para terminologias do conteúdo e exame. Embora o conteúdo deste guia não será cobrado, ao menos por enquanto, no exame ACP, as perguntas do exame foram atualizadas para de adequarem às terminologias do Guia. Além disso, o PMI inseriu diversas novas questões no exame ACP, quase todas situacionais, o que deixou o exame muito mais difícil que antes. É verdade que há muitos candidatos que passam no exame ACP sem ter lido o Guia de Prática Ágil sequer uma vez. Muitos afirmam ter passado apenas tendo lido um livro preparatório ou outra referência conhecida. Em minha opinião, é importante que o candidato tenha lido o Guia de Práticas Ágeis completamente pelo menos uma vez. Isso pode ser feito durante o decorrer do nosso curso e-learning. Ao final de cada módulo do curso, eu recomendo uma leitura do capítulo relacionado para complementar o entendimento do assunto apresentado na aula gravada. É verdade que a maioria das questões deste exame é situacional, mas muitas podem ser respondidas com o que está escrito no Guia de Práticas Ágeis. Penso que alguém que pretende usar a credencial ACP precisa saber o que está contido no Guia. Portanto, é uma boa prática fazer a sua leitura do começo ao fim pelo menos uma vez. O Guia de práticas ágeis é gratuíto (pdf) para que é filiado ao PMI. Maiores informações sobre o guia você encontra neste link:  https://www.pmi.org/pmbok-guide-standards/practice-guides/agile


Causa 4 – Não usar materiais de estudos adequados

Após completar nosso curso e-learning, eu recomendo ler alguma referência bibliográfica direcionada para o exame ACP, a fim de ampliar e reforçar o entendimento dos conceitos e processos vistos no curso. Ninguém consegue absorver tudo apenas assistindo a uma aula. Não importa se o candidato optou apenas em fazer o nosso curso ou se ele contratou o melhor curso presencial do mercado. A leitura de um livro de apoio é sempre importante. Considere ainda que o exame ACP não é baseado apenas no Guia de Práticas Ágeis e o candidato não deve apenas se limitar a leitura deste guia. Recomendo especialmente o livro preparatório do Mike Griffiths (PMI-ACP Exam Prep: A Course in a Book for Passing the PMI Agile Certified Practitioner (PMI-ACP) Exam Second Edition), que fornece uma visão crítica dos processos e possui um conjunto de questões que ajuda o candidato a responder questões situacionais. Quem quer obter uma certificação de valor como a ACP não deve economizar em materiais. Ter uma cópia do Guia de Práticas Ágeis, acesso a simulados extras e um bom livro de apoio é necessário. 

Causa 3 – Não ter experiência real em Gerenciamento de Projetos

Para poder obter a certificação ACP, o PMI exige do candidato no mínimo 3.500 horas de experiência em Gerenciamento de Projetos, sendo ao menos 1500 horas em projetos ágeis. Ter participado de projetos ágeis, usado técnicas ágeis, enfrentado os desafios, tudo isso fará com o que o candidato tenha mais capacidade de responder corretamente as questões situacionais do exame. Ter atuado em projetos que usaram frameworks como Scrum, XP, Kanban, entre outros, ajudará neste sentido. Ter passado por experiências relevantes de Gerenciamento Ágil de Projetos vai fazer com que o profissional entenda a importância da aplicação de processos, práticas, ferramentas e técnicas propostas pelo Guia de Práticas Ágeis. Tenha em mente que um curso preparatório de 21 horas ou a leitura de um livro não vai suprir totalmente a falta de experiência. Então, é preciso que o profissional reconheça se ele realmente está apto para a certificação ACP. Se ele não está, existem outras certificações, com a ASF do Exin ou PSM da Scrum.Org. Recomendamos inclusive que o candidato já seja certificado em alguma certificação ágil antes de prestar o exame ACP.

Causa 2 – Nervosismo durante o exame

Alguns dos meus alunos tinham plenas condições para passar no exame na primeira tentativa, mas não passaram. O que atrapalhou foi o nervosismo durante a prova. Especialmente aqueles que nunca fizeram um exame de certificação têm tendência a ficar apreensivos, pois é sua primeira experiência com um exame assim. Antes de tudo, o exame ACP é um teste de paciência: são 3 horas de duração e 120 questões para responder. Isso exige que o candidato esteja concentrado para conseguir ler e entender as 120 questões. Alguns candidatos reclamaram que 3 horas não foram suficientes. Neste caso faltou gerenciamento do tempo durante o exame. O candidato não pode gastar muito tempo em questões das quais não sabe a resposta. Ele deve passar para a próxima questão, e somente após ter passado por todas elas o candidato deve rever as questões em que ficou com dúvida na opção escolhida e por último usar o tempo que sobrou para as questões das quais não sabe a resposta. Fazer alguns simulados de 120 questões antes do exame ajuda o candidato a se acostumar com a pressão do tempo.

Causa 1 – Não ter se preparado o suficiente

Esta é a principal razão. Muitos candidatos que reprovam admitem não ter alocado tempo suficiente para o preparo. Para o exame ACP eu recomendo no mínimo 60 horas de autoestudo, que seriam necessárias para revisar nosso material, ler uma referência complementar, fazer um resumo e praticar simulados. A maioria dos candidatos leva em torno de 2 a 3 meses para se preparar para este exame. A forma como o candidato se prepara também influencia muito. Eu recomendo que além do curso, leituras complementares, seja feito um resumo de 20 a 50 páginas contendo os pontos mais importantes. Este resumo pode ser feito a partir do livro do Mike. Os simulados devem ser utilizados como ferramenta para verificação do aprendizado e ponto de partida para melhoria nos seus estudos. Muitos candidatos que reprovaram no exame conseguiram um score na faixa de 60% a 70% nos simulados. Com este score eu não recomendo fazer o exame real. O candidato deveria estar alcançando em torno de 90% de acerto nas primeiras tentativas antes de ir para o exame. Também não se deve considerar a pontuação obtida na segunda tentativa em que se repete o mesmo simulado, pois ela não é mais uma avaliação real de quanto você está dominando o assunto.


Se após seguir todas estas recomendações você ainda tiver dúvidas se está preparado para o exame, não hesite em entrar em contato comigo pelo fórum de discussão para avaliar como foi seu desempenho nos simulados e avaliar o resumo que você desenvolveu.

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